Alexander Berkman
Alexander Berkman (21 de novembro de 1870 — 28 de junho de 1936) foi um escritor e ativista anarquista nascido na Rússia, figura de destaque do movimento anarquista nos Estados Unidos no início do século XX.
Nascido na cidade de Vilnius no Império Russo imigrou para os Estados Unidos em 1888. Viveu na cidade de Nova Iorque, onde se envolveu com o movimento anarquista. Foi amante e companheiro de longa data da anarquista Emma Goldman.
Em 1892, Berkman tentou assassinar Henry Clay Frick em um ato de propaganda pela ação. Ainda que Frick tenha sobrevivido do atentado contra sua vida, Berkman passou 14 anos na prisão. Sua experiência na prisão foi a base de seu primeiro livro, Memórias de um Anarquista Aprisionado.
Após ser solto da prisão, Berkman assumiu a função de editor do periódico libertário Mother Earth fundado por Emma Goldman, e estabeleceu seu próprio jornal, The Blast.
Em 1917, Berkman e Goldman foram sentenciados a dois anos na cadeia por conspiração contra o recém-ploclamado alistamento obrigatório nos Estados Unidos. Depois de sua soltura, eles foram sentenciados junto com centenas de outros progressistas e deportados para a Rússia. Inicialmente apoiador da revolução bolchevique naquele país, Berkman rapidamente fez conhecer sua oposição ao uso soviético da violência e a repressão das vozes dos autonomistas. Em 1925, ele publicou um livro sobre suas experiências, O Mito Bolchevique.
Enquanto viveu na França, Berkman deu continuidade ao seu trabalho de apoio ao movimento anarquista, produzindo a clássica exposição dos princípios anarquistas, Agora e Depois: O ABC do Anarquismo Comunista. Sofrendo de graves problemas de saúde, Berkman cometeu suicídio em 1936.
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