[Ritalina] A Droga da obediência
Ritalina, mais conhecida como droga da obediência é o nome comum de metilfenidato, classificado pela Drug Enforcement Administration como um narcótico de Tabela II — a mesma classificação que a cocaína, a morfina e as anfetaminas. É usado de forma abusiva por adolescentes pelos seus efeitos estimulantes. Mesmo quando a Ritalina é usada como uma droga prescrita, pode ter graves efeitos secundários incluindo nervosismo, insônia, anorexia (distúrbios alimentícios), mudanças de pulso, problemas cardíacos e perda de peso. Os fabricantes dizem que é uma droga que causa dependência.
Em junho de 2005, a Food and Drug Administration dos EUA publicou uma série de conselhos públicos de saúde advertindo que a Ritalina e as drogas do mesmo tipo podem causar alucinações, pensamentos suicidas, comportamentos psicóticos, assim como comportamentos agressivos e violentos.
Um escritor colocou desta forma: “Aos pais nunca se diz: ‘Ah, é verdade, de vez em quando uma criança morre simplesmente por tomar a sua medicação prescrita’, ou ‘É verdade, as crianças que tomam medicamentos estimulantes têm duas vezes mais probabilidades de consumir drogas’, ou ‘É verdade, um terço de todas as crianças que tomam tais medicamentos desenvolvem sintomas de comportamento compulsivo obsessivo dentro do primeiro ano’.”
1. anfetamina: é um estimulante potente do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), frequentemente chamado de “speed”.
Controvérsias – Segundo os cientistas, a substância é a mais indicada no tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). O remédio, cujo princípio ativo é o cloridrato de metilfenidato, faz com que a criança fique quimicamente contida em si mesma e é extremamente benquisto pela indústria farmacêutica, laboratórios e órgãos públicos.
“Vejo pessoas criticando o usa da Ritalina. São retrógrados! A maioria dos pacientes tolera bem a medicação, que altera o organismo para que o cérebro funcione melhor. É como um par de óculos: corrige a maneira como a criança enxerga o mundo. Pacientes agitados, impulsivos, com dificuldades de aprendizagem, ao usarem o remédio, conseguem prestar mais atenção nas suas tarefas e aprendem com mais facilidade. O remédio é seguro e apresenta até 80% de eficácia. Mas deve ser sempre usado com acompanhamento médico e adequadamente prescrito, segundo seus adeptos”, afirma Marcel Hipocondreu Alves, farmacêutico.
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Ademais, os dados não mentem. Só em 2009, cerca de 2 milhões de caixas das pílulas foram vendidos. De 2009 a 2011 o comércio da droga subiu em 75%.
“Ciência cretina! Não há nenhum exame que determine se a criança é hiperativa ou se tem outro problema. Sempre existiram crianças e adolescentes desatentos, agitados e com dificuldades de aprendizagem. Mesmo os perseguidos socialmente não desenvolverão obrigatoriamente quadro de depressão e síndrome do pânico. Óbvio que se trata de uma indústria e, sobretudo, de um espírito do tempo. Déficit de atenção? Geração Ritalina, a geração sem foco, a geração sem significado, a geração sem memória de longa duração, a geração ícone, geração fato, geração manchete, geração avatar facilmente deletável” afirma Juliana Szabluk, professora e psicóloga.
NOMES DE RUA
RITALINA:
Coca de Dieta, Crack Infantil, Ritalin LA, Metilfenidato, R–ball, Rubifen, Skittles, Smarties